SUB ROSA (“debaixo da rosa”) é uma expressão latina utilizada para conotar “segredo” ou “confidencialidade”. 

“Na Idade Média, uma rosa era suspensa no teto de uma sala de reunião para comprometer os presentes (aqueles que estavam “debaixo da rosa”) a manterem sigilo sobre o que ali fosse dito. Este hábito remonta à mitologia grega, em que Afrodite deu uma rosa para seu filho, Eros (deus do Amor) e ele – por sua vez – a entregou a Harpócrates (deus do Silêncio) para assegurar que os segredos de sua mãe e, eventualmente, de outros deuses não fossem revelados.”

Esse simbolismo da confidencialidade evocado pela expressão “Sub Rosa” vem para demonstrar que o trabalho da banda está no que repousa abaixo da superfície. 

Na primeira camada, temos a música, aquilo que sai de suas caixas de som ou de seus fones de ouvido, ornada pela arte gráfica. A essa camada, chamamos de “Rosa”. Assim como na natureza, a imagem e o perfume da rosa são atrativos para agentes que, ao tocá-la para experimentarem aquilo que procuram, carregarão consigo o pólen e, mesmo involuntariamente, perpetuarão a linhagem da roseira. 

Se a Rosa é formada pela música e pela arte gráfica (os atrativos) é nela que depositamos o que consideramos essencial e que deve ser perpetuado: a Mensagem. Nem sempre textual, ela é a razão de ser da banda, pois é o que, por analogia, está “sub rosa” (“debaixo da rosa”).

Os maiores diferenciais do Rock Progressivo da SUB ROSA estão na simplicidade das músicas e na abordagem filosófica das letras.  Afinal, mais do que fazer música, o objetivo do grupo é levar sua mensagem, lembrando que é possível (e precisamos) tornar esse mundo um lugar melhor. 

Desde a criação da banda, com influências de Pink Floyd, Raul Seixas, The Beatles e tantos outros, a SUB ROSA tentou seguir o mesmo caminho desses grandes nomes: Fazer música acessível, que seja capaz de levar consigo alguma mensagem. De certa forma, tem funcionado…